TEMA ANUAL: "ANDANDO NO ESPÍRITO. GL 5:25''
TEMA DO MÊS: ‘‘ÓTICA REFORMADA: DOUTRINAS BÁSICAS’’
LIVRE AGÊNCIA X LIVRE-ARBÍTRIO
Rm. 7.18-25
Iniciemos entendo o que é um agente moral. Um agente é “alguém que age, realiza um ato, ou tem poder para agir – uma força em movimento”. Mesmo sendo o homem um agente moral livre, não tem condição para agir com um potencial de livre-arbítrio no que tange a sua escolha pelo bem maior de Deus, o bem espiritual.
O homem é somente livre para agir de acordo com sua natureza, e o mesmo nasce com uma natureza pecaminosa (veja Salmos 51:5; Gen.6.5). Devemos entender antes de entrar no tema elencado acima, sobre o que o estudo da antropologia bíblica no ensina quanto ao estado do homem pré e pós-queda. O homem, em seu estado de inocência, tinha liberdade e poder para desejar e fazer o que era bom e agradável a Deus; mas aquele estado era mutável, ou sujeito à mudança, de forma que o homem era capaz de cair dele, como de fato ocorreu, o homem, por sua queda num estado de pecado, perdeu inteiramente a capacidade de desejar qualquer bem espiritual que acompanhe a salvação [aqui está o conceito teológico de Livre-arbítrio]. Portanto, como um homem natural, sendo totalmente adverso àquele bem, e morto em pecado, ele não é capaz, por sua própria força, de se converter e preparar seu coração para salvação.
Todavia o homem tem livre agência e esta ele nunca perdeu, pois faz parte da constituição de uma pessoa, uma pessoa para ser uma pessoa precisa de livre agência. Quando Deus converte um pecador, e o translada para o estado de graça, Ele o livra de sua escravidão natural ao pecado, e por Sua graça somente o capacita livremente a desejar e fazer o que é espiritualmente bom; todavia, em razão de sua corrupção remanescente, ele também desejar o que é mal.
Podemos afirmar então que a vontade de homem é feita perfeita e imutavelmente livre para fazer o bem somente no estado de glória. Se o homem perdeu o livre arbítrio, ele não perdeu sua condição de agente moral, ele sabe que tem coisas que deve fazer e precisa fazer. Sedes santos porque eu sou Santo – O homem tem responsabilidade em viver em obediência e santidade de vida, é impossível que um homem seja tão imoral que não consiga ter atitudes morais, tão pecador que não consiga restringir o pecado, ele, mesmo com a moral manchada pelo pecado tem responsabilidade morais e não pode fugir delas. Mesmo não tendo o poder moral para escolher a salvação, há muitas coisas que o homem tem a obrigação de fazer, caso contrário, responderá por sua irresponsabilidade.
Rev. Elizeu Eduardo
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